Coping religioso/espiritual em pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico

Autores

  • Carolina Costa Valcanti Universidade Federal de Alfenas
  • Érika de Cássia Lopes Chaves Universidade Federal de Alfenas; Escola de Enfermagem
  • Ana Cláudia Mesquita Universidade Federal de Alfenas
  • Denismar Alves Nogueira Universidade Federal de Alfenas; Instituto de Ciências Exatas
  • Emília Campos de Carvalho Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400008

Palavras-chave:

Insuficiência renal crônica, Diálise renal, Espiritualidade, Religião, Cuidados de enfermagem

Resumo

O estudo tem como objetivo investigar o uso do coping religioso/espiritual em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. A investigação ocorreu em uma clínica de hemodiálise, por meio de entrevista utilizando um questionário sociodemográfico e a escala de coping religioso/espiritual. Para análise dos dados, foram empregados a estatística descritiva e o teste coeficiente de correlação de Sperman, a análise de variância e o modelo de regressão linear múltipla. Foram entrevistados 123 indivíduos, dos quais 79,6% apresentaram escore alto para o coping religioso/espiritual e nenhum deles apresentou os escores baixos e irrisórios. As variáveis que influenciaram no comportamento do coping religioso/espiritual foram: sexo, faixa etária, tempo de tratamento, renda familiar e prática religiosa. Conclui-se que os pacientes em estudo utilizam de modo positivo o coping religioso/espiritual como estratégia de enfrentamento da doença, destacando-se as mulheres, com renda familiar maior e que frequentam semanalmente a igreja.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2012-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Valcanti, C. C., Chaves, Érika de C. L., Mesquita, A. C., Nogueira, D. A., & Carvalho, E. C. de. (2012). Coping religioso/espiritual em pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(4), 838-845. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400008