Características de população de profissionais do sexo e sua associação com presença de doença sexualmente transmissível

Autores

  • Maíra Rodrigues Baldin Dal Pogetto Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu; Departamento de Enfermagem
  • Larissa Doddi Marcelino Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Vera Lúcia Mores Rall Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Márcia Guimarães da Silva Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Cristina Maria Garcia de Lima Parada Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400014

Palavras-chave:

Profissionais do sexo, Doenças sexualmente transmissíveis, Saúde da mulher, Epidemiologia, Enfermagem em saúde pública

Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever a população de profissionais do sexo, considerando características sociodemográficas, antecedentes gineco-obstétricos e comportamentais, e verificar a associação com a presença de doença sexualmente transmissível. Trata-se de estudo epidemiológico e transversal, realizado com 102 mulheres profissionais do sexo. Os dados foram obtidos por meio de entrevista e exames padrão-ouro para diagnóstico das doenças de interesse. A média de idade das mulheres foi de 26,1 anos, sendo que a maioria tinha nove ou mais anos de aprovação escolar, era solteira e teve coitarca antes dos 15 anos. A prática de sexo oral nos parceiros foi citada por 90,2% das mulheres, 99% delas relataram fazer uso de preservativo no trabalho, apenas 26,3% com parceiros fixos e 42,2% usavam drogas ilícitas. Não houve associação entre fatores sociodemográficos, antecedentes gineco-obstétricos e fatores comportamentais com presença de doença sexualmente transmissível e isso pode ser decorrente da escolaridade e do fato da população estudada possuir características muito semelhantes, dificultando o aparecimento de tais associações.

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Publicado

2012-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Dal Pogetto, M. R. B., Marcelino, L. D., Carvalhaes, M. A. de B. L., Rall, V. L. M., Silva, M. G. da, & Parada, C. M. G. de L. (2012). Características de população de profissionais do sexo e sua associação com presença de doença sexualmente transmissível. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(4), 877-883. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400014