Planejamento familiar de mulheres com transtorno mental: o que profissionais do CAPS têm a dizer
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400022Palavras-chave:
Mulheres, Transtornos mentais, Planejamento familiar, Serviços de Saúde MentalResumo
O objetivo deste estudo foi verificar demandas de planejamento familiar que chegam ao Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e investigar contribuições desse serviço para as mulheres portadoras de transtorno mental. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com oito profissionais de um CAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, sendo utilizada para análise a técnica de conteúdo. As demandas detectadas foram: solicitação de informações pelos familiares para lidar com paciente sexualmente ativo; pacientes suscetíveis à violência sexual e gravidez; mulheres com depressão, em uso de carbonato de lítio. As contribuições: necessidade de rede integrada (atenção básica/CAPS), com profissionais conhecedores das particularidades do planejamento familiar dessas mulheres - parte defende atendimento na atenção básica, parte, atendimento no CAPS, destacando-se o matriciamento como estratégia a corresponsabilizar os dois polos, evitando encaminhamentos desnecessários aos CAPS, pelo fortalecimento da resolubilidade dos casos na atenção básica.Downloads
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Publicado
2012-08-01
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Artigo Original
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Como Citar
Moura, E. R. F., Guedes, T. G., Freire, S. A., Bessa, A. T., Braga, V. A., & Silva, R. M. da. (2012). Planejamento familiar de mulheres com transtorno mental: o que profissionais do CAPS têm a dizer. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(4), 935-943. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400022