Fatores associados à decisão para procura de serviço de saúde no infarto do miocárdio: diferenças entre gêneros

Autores

  • Carla Almeida Damasceno Universidade Estadual de Feira de Santana; Departamento de Ciências Exatas
  • Tassia Lacerda de Queiroz Universidade Estadual de Feira de Santana; Departamento de Ciências Exatas
  • Carlos Antonio de Souza Teles Santos Universidade Estadual de Feira de Santana; Departamento de Ciências Exatas
  • Fernanda Carneiro Mussi Universidade Federal da Bahia; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600012

Palavras-chave:

Infarto do miocárdio, Identidade de gênero, Cuidados de enfermagem

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar, entre gêneros, a influência de variáveis cognitivas e emocionais no tempo de decisão (TD) para procura de atendimento face ao infarto do miocárdio. Cem adultos foram entrevistados em dois hospitais de Salvador-BA. Na análise empregaram-se médias percentuais, teste Q-quadrado e modelo de regressão linear robusto. Houve a predominância de homens, com idade média de 58,78 anos e baixa condição socioeconômica. A média geométrica da amostra foi 1,1h - 0,9h para homens; 1,4h para mulheres. Constatou-se menor tempo de decisão para quem considerou grave os sintomas, e maior para quem esperou melhora e tomou algo para recuperar-se, tais associações são estatisticamente significantes. Houve interação entre gênero e variáveis: esperar a melhora dos sintomas (p=0,014), ocultá-los (p=0,016) e pedir ajuda (p=0,050), quando verificou-se a associação das variáveis de interesse e TD. Os tempos de decisão foram elevados e sofreram influência de variáveis cognitivas, emocionais e de gênero. Cuidados de enfermagem podem promover o atendimento precoce.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Damasceno, C. A., Queiroz, T. L. de, Santos, C. A. de S. T., & Mussi, F. C. (2012). Fatores associados à decisão para procura de serviço de saúde no infarto do miocárdio: diferenças entre gêneros . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(6), 1362-1370. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600012