Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342013000100019Palavras-chave:
Sífilis congênita, Cuidado pré-natal, Vigilância epidemiológica, Enfermagem materno-infantilResumo
O presente trabalho objetivou avaliar a incidência da sífilis congênita no Ceará de 2000 a 2009; descrever o perfil epidemiológico das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita e verificar a realização do pré-natal e do tratamento dos seus parceiros. Trata-se de estudo documental, realizado em julho de 2010 a partir do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 2.930 casos de sífilis congênita, demonstrando uma série histórica ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizou pré-natal (2.077; 70,9%), possuía de 20 a 34 (1.836; 62,7%) anos, nenhuma ou pouca escolaridade (1.623; 55,4%), O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostraram-se como realidade no SUS-CE. A incidência de sífilis congênita é um indicador da qualidade da assistência pré-natal. Logo, seu aumento nos últimos dez anos ressalta a necessidade de ações voltadas para seu controle.Downloads
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Publicado
2013-02-01
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Artigo Original
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Como Citar
Costa, C. C. da, Freitas, L. V., Sousa, D. M. do N., Oliveira, L. L. de, Chagas, A. C. M. A., Lopes, M. V. de O., & Damasceno, A. K. de C. (2013). Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 47(1), 152-159. https://doi.org/10.1590/S0080-62342013000100019