“Consciência das cores”: Natalie Kalmus e o technicolor na Grã-Bretanha

Autores

  • Sarah Street Universidade de Bristol

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v2i3p42-79

Palavras-chave:

Technicolor, Cor, Cinema britânico

Resumo

Quando o Technicolor foi visto pela primeira vez nos cinemas da Grã-Bretanha, ele foi recebido por uma onda de opiniões contraditórias, desde a queixa perplexa de que “com  a tela em um ardente motim de cores é impossível se concentrar totalmente em qualquer indivíduo em particular” até a alegação de que “filmes em preto e branco em breve serão uma coisa do passado." Os modos do discurso contemporâneo a respeito da cor frequentemente abordavam o impacto das cores no público que, temia-se, poderia ser distraído por sua aparência espetacular no contexto do cinema narrativo. Para muitos diretores, diretores de fotografia e diretores de arte, contudo, a escolha da cor demonstrava o seu fascínio como registro simbólico, como uma ferramenta para apoiar a narrativa e como técnica expressiva. Este ensaio discute a chegada do Technicolor na Grã-Bretanha e o impacto que teve sobre as práticas vigentes, bem como sobre os regimes estéticos.

Biografia do Autor

  • Sarah Street, Universidade de Bristol

    Professora titular da Universidade de Bristol (Reino Unido), pesquisadora nas áreas de história do cinema britânico e indústria cinematográfica contemporânea; cinema britânico de gênero; aspectos do figurino, direção de arte e cor no cinema.

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Publicado

2013-02-11

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Edição

Seção

Artigos