The Concept of Third Party for the Civil Procedural Law

Authors

  • André de Albuquerque Cavalcanti Abbud

Keywords:

Conceito de terceiro, Partes e terceiros, Coisa julgada.

Abstract

The creation of a definition of “third party” in civil procedural law must follow parameters of usefulness, in order to provide practical use to the expression. The scope that fulfils such criteria is pointed by the most common ways in which the term “third party” is used by law and by books of authority. Those ways are confirmed by the procedural practice. Based on that, “third party” is defined as the person who does not take part in a lawsuit, and, therefore, cannot be submitted to the authority of res judicata.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALLORIO, Enrico. La cosa giudicata rispetto ai terzi. Milano: Giuffrè, 1992.

ALVES, Alaôr Caffé. Apresentação. In: BOBBIO, Norberto. Teoria della norma giuridica, 1993, trad. port. de F. P. Baptista e A. B. Sudatti, Teoria da norma jurídica. São Paulo: Edipro, 2001.

ARAGÃO, Egas Dirceu Moniz de. Observações sobre os limites subjetivos da coisa julgada. Revista dos Tribunais, n. 625/7.

ARENHART, Sérgio Cruz. A efetivação de provimentos judiciais e a participação de terceiros. In: DIDIER JÚNIOR, Fredie; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (coords.). Aspectos polêmicos e atuais sobre os terceiros no processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Direito e processo - influência do direito material sobre o processo. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.

BUENO, Cássio Scarpinella. Partes e terceiros no processo civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2003.

BOBBIO, Norberto. Dalla strutura alla funzione, in Nuovi studi di teoria del diritto. Milano: Edizioni di Comunità, 1977.

CALAMANDREI, Piero. Istituzioni di diritto processuale civile, 1943, trad. esp. de S. S. Melendo, Derecho procesal civil, v. 1. Buenos Aires: Ediciones Juridicas Europa-America, 1973.

CALIXTO, Negi; MARINS, Victor A. A. Bonfim. Eficácia da sentença e coisa julgada perante terceiros. Revista dos Tribunais, n. 632/44.

CARNEIRO, Athos Gusmão. Intervenção de terceiros. II. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

CARNELUTTI, Francesco. Istituzioni del nuovo processo civile italiano, 1956, trad. port. de A. S. W. Batista, Instituições do processo civil, v. 1, São Paulo: Classic Book, 2000.

______. Efficacia direita e efficacia riflessa della cosa giudicata, in Studi di diritto processuale. Padova: Cedam, 1925.

______. Teoria generale del diritto, 1940, trad. port. de A. C. Ferreira, Teoria geral do direito. São Paulo: Lejus, 1999.

CHIOVENDA, Giuseppe. Istituzioni di diritto processuale civile. 2. ed., trad. port. de J. Menegale, Instituições de direito processual civil, 3. ed., v. 1 e 2, 1969.

CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Comentários ao código de processo civil. 2. ed. v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 2003.

______. Estudo sobre a substituição processual no direito brasileiro. Revista dos Tribunais, n. 438/23.

COSTA, Moacyr Lôbo da. Assistência (processo civil brasileiro). São Paulo: Saraiva, 1968.

COUTURE, Eduardo Juan. Fundamentos del derecho procesal civil. 3. ed. Buenos Aires: Depalma, 1958.

DlNAMARCO, Cândido Rangel. Coisa julgada e intervenção de terceiros. In: Intervenção de terceiros. São Paulo: Malheiros, 1997.

______. Instituições de direito processual civil. v. 2 e 3. São Paulo: Malheiros, 2001.

______. Litisconsórcio. 7. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

______. O princípio do contraditório e sua dupla destinação. In: Fundamentos do processo civil moderno. 5. ed. v. 1. São Paulo: Malheiros, 2002.

______. Relativizar a coisa julgada material. In: Nova era do processo civil. São Paulo: Malheiros, 2003.

DlNAMARCO, Pedro da Silva. Ação civil pública. São Paulo: Saraiva, 2001.

FARIA, José Eduardo (org.). Regulação, direito e democracia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.

FAZZALARI, Elio. The judgment and the authority of res judicata, in Italian yearbook of civil procedure. v. 1, Milano: Giuffrè, s. d..

FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito — decisão, técnica, dominação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

______. Apresentação. In: LUHMANN, Niklas. Legitimation durch verfahren, 1969, trad. port. de M. C. Côrte-Real, Legitimação pelo procedimento. Brasília: Universidade de Brasília, 1980.

______. O pensamento jurídico de Norberto Bobbio. In: BOBBIO, Norberto. Teoria dell' ordinamento giuridico. 1982, trad. port. de M. C. C. dos Santos, Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1997.

GIDI, Antonio. Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995.

GOLDSCHMIDT, James. Zivilprozessrecht, 1932, trad. port. de R. R. Gama, Direito processual civil. Curitiba: Juruá, 2003.

GOMES, Orlando. Obrigações. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

GRECO FILHO, Vicente. Da intervenção de terceiros. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1991.

GRINOVER, Ada Pellegrini, [et al.]. Código brasileiro de defesa do consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro; Forense, 2001.

______. A coisa julgada perante a constituição, a lei da ação civil pública, o estatuto da criança e do adolescente e o código de defesa do consumidor. In: O processo em evolução. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

______. O novo processo do consumidor. In: O processo em evolução. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

HART, Herbert Lionel Adolphus. The concept of law, 1961, trad. port. de A. R. Mendes, O conceito de direito. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

LENT, Friedrich. Zivilprozessrecht, 1959, trad. it. de E. Ricci, Diritto processuale civile tedesco. Napoli: Morano, 1962.

LlEBMAN, Enrico Tullio. Efficacia ed autorità della sentenza, 1962, trad. port. de A. Buzaid, B. Aires e A. P. Grinover, Eficácia e autoridade da sentença. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1984.

______. Manuale di diritto processuale civile. 1981, trad. port. de C. R. Dinamarco, Manual de direito processual civil. 2. ed., v. 1. Rio de Janeiro; Forense, 1987.

______. The notion of res judicata. In: Italian yearbook of civil procedure. v. 1, Milano: Giuffrè, s. d.

LOPES, José Reinaldo de Lima. As palavras e a lei: direito, ordem e justiça na história do pensamento jurídico moderno. São Paulo: 34/Edesp, 2004.

LUMIA, Giuseppe. Lineamenti di teoria e ideologia del diritto. 1973, trad. port. de D. Agostinetti, Elementos de teoria e ideologia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MACHADO, João Baptista. Introdução ao direito e ao discurso legitimador. Coimbra: Almedina, 2002.

MARCATO, Antonio Carlos [et. al.]. Código de processo civil interpretado. São Paulo: Atlas, 2004.

MARINS, Victor A. A. Bonfim e CALIXTO, Negi. Eficácia da sentença e coisa julgada perante terceiros. Revista dos Tribunais, n. 632/44.

MARQUES, José Frederico. Instituições de direito processual civil. 4. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Forense, 1971.

______. Instituições de direito processual civil. 3. ed. v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 1969.

MESQUITA, José Ignacio Botelho de. Coisa julgada. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários ao código de processo civil. 3. ed., t. V. Rio de Janeiro: Forense, 1997.

MONTELEONE, Girolamo. I limitti soggettivi del giudicato civile. Padova: Cedam, 1978.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. Eficácia da sentença e autoridade da coisa julgada. In: Temas de direito processual (terceira série). São Paulo: Saraiva, 1984.

NEVES, Celso. Coisa julgada civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1971.

OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de. Garantia do contraditório. In: Garantias constitucionais do processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.

ORESTANO, Riccardo. L'appello civile in diritto romano. 2. ed. Torino: G. Giappichelli, 1966.

PINTO, Teresa Celina de Arruda Alvim. O terceiro recorrente. Revista de Processo, n. 59/27.

PORTO, Sérgio Gilberto. Comentários ao código de processo civil. v. 6. São Paulo; Revista dos Tribunais, 2000.

PISANI, Andréa Proto. Lezioni di diritto processuale civile. 2. ed. Napoli; Jovene, 1996.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

ROCCO, Ugo. Trattato di diritto processuale civile. 2. ed. v. 2. Torino: UTET, 1966.

ROSENBERG, Leo. Lehrbuch des deutschen zivilprozessrechts, 1951, trad. esp. de A. R. Vera, Tratado de derecho procesal civil. t.I. Buenos Aires: EJEA, 1955.

______. Lehrbuch des deutschen zivilprozessrechts. 1951, trad. esp. de A. R. Vera, Tratado de derecho procesal civil. t. II. Buenos Aires: EJEA, 1955.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. v. 2

SILVA, Ovídio Baptista da. Curso de processo civil. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

SOSA, Angel Landoni. La cosa juzgada en los procesos colectivos. In: Yarshell, Flávio Luiz; Moraes, Maurício Zanoide de (Coords.). Estudos em homenagem à professora Ada Pellegrini Grinover. São Paulo: DPJ, 2005.

TALAMINI, Eduardo. Partes, terceiros e coisa julgada (os limites subjetivos da coisa julgada). In: DIDIER JÚNIOR, Fredie; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (Coords.). Aspectos polêmicos e atuais sobre os terceiros no processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

WACH, Adolf. Handbuch des deutschen zivilprozessrechts. t. I, 1885, trad. esp. de T. Banzhaf, Manual de derecho procesal civil. v. 2. Buenos Aires: EJEA, 1977.

WARAT, Luis Alberto. O direito e sua linguagem. 2. ed. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1995.

WATANABE, Kazuo. Da cognição no processo civil. 2. ed. Campinas: Bookseller, 2000.

Published

2004-01-01

Issue

Section

Não definido

How to Cite

The Concept of Third Party for the Civil Procedural Law. (2004). Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 99, 849-886. https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67648