Schistosoma mansoni: imunidade protetora em camundongos curados por quimioterapia na fase crônica da doença

Autores/as

  • Fernando Schemelzer de Moraes Bezerra Universidade Federal do Ceará; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Paulo Marcos Zech Coelho Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Parasitologia
  • Carlos Alberto Pereira Tavares Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Bioquímica-Imunologia

Palabras clave:

Schistosoma mansoni, Chemotherapy, Residual immunity, Concomitant immunity

Resumen

Para evidenciar a queda da imunidade adquirida após cura quimioterápica, um lote de camundongos foi infectado com ±25 cercárías de S. mansoni (cepa LE). Parte destes animais foi tratada aos 120 dias com 400 mg/kg de oxamniquina. Foram feitos desafios em intervalos de 45, 90 e 170 dias após o tratamento (185, 210 e 290 dias após a primoinfecção, respectivamente). A recuperação aos 20 dias após as infecções desafio, dos vermes das reinfecções mostrou que a imunidade residual persiste até os 90 dias após o tratamento e desaparece aos 170 dias após a cura. Com o soro dos camundongos, através do método de ELISA, evidenciou-se uma queda nos níveis de anticorpos (IgG total) no grupo tratado em relação a vários antígenos de estágios evolutivos do S. mansoni. As implicações epidemiológicas dos presentes resultados e os possíveis mecanismos envolvidos na queda da imunidade adquirida após tratamento são discutidos.

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Publicado

1993-08-01

Número

Sección

Original Article

Cómo citar

Bezerra, F. S. de M., Coelho, P. M. Z., & Tavares, C. A. P. (1993). Schistosoma mansoni: imunidade protetora em camundongos curados por quimioterapia na fase crônica da doença . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 35(4), 337-344. https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29055