Três anos de estudo soroepidemiológico do vírus varicela-zoster em São Paulo, Brasil

Autores/as

  • Ana Lúcia Frugis YU Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • Jane Margarete COSTA Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Medicina Tropical
  • Marcos AMAKU Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • Cláudio Sérgio PANNUTI Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Medicina Tropical
  • Vanda Akico Ueda Fick de SOUZA Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Instituto de Medicina Tropical
  • Dirce Maria Trevisan ZANETTA Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • Marcelo Nascimento BURATTINI Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • Eduardo MASSAD Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • Raymundo Soares AZEVEDO Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia

Palabras clave:

Varice, Seroprevale, Vaccinat, São Pa, Bra

Resumen

Um estudo sorológico para varicela foi realizado em crianças matriculadas na rede pública de ensino da cidade de São Paulo, Brasil, entre 1992 e 1994. O objetivo deste estudo foi determinar a soroprevalência idade-dependente de anticorpos contra o vírus varicela-zoster (VVZ) e definir sua dinâmica de transmissão nestas crianças. Foram selecionadas, ao acaso, 304 escolas entre os 2500 equipamentos da Rede Pública de Educação e Bem Estar Social na cidade de São Paulo; foram sorteadas em cada escola 7 crianças de determinada idade (de 1 a 15 anos), e o sangue colhido em papel de filtro. Os eluatos foram avaliados para anticorpos contra o vírus varicela zoster através de técnica de ELISA. A proporção de soropositivos para cada faixa etária foi calculada. Foram obtidas 1768 amostras em 1992, 1758 em 1993 e 1817 em 1994, resultando em 5343 eluatos. Observou-se alta proporção de soropositivos no intervalo etário de 1 a 3 anos de idade, ascendendo até os 10 anos, mantendo-se ao redor de 90% a partir desta idade. O padrão de transmissão do VVZ nesta comunidade é semelhante ao longo dos 3 anos estudados. Nas crianças frequentadoras das escolas públicas da cidade de São Paulo, o contacto com o VVZ ocorre no início da infância. Considerando-se a possibilidade de introdução da imunização contra a varicela, ela deve ocorrer o mais cedo possível.

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Publicado

2000-06-01

Número

Sección

Soroepidemiology

Cómo citar

YU, A. L. F., COSTA, J. M., AMAKU, M., PANNUTI, C. S., SOUZA, V. A. U. F. de, ZANETTA, D. M. T., BURATTINI, M. N., MASSAD, E., & AZEVEDO, R. S. (2000). Três anos de estudo soroepidemiológico do vírus varicela-zoster em São Paulo, Brasil . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 42(3), 125-128. https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30421