Transtorno afetivo bipolar e terapêutica medicamentosa: identificando barreiras
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000400014Palavras-chave:
transtorno bipolar, automedicação, relações interpessoaisResumo
Este estudo identificou as barreiras enfrentadas pela pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) frente à necessidade de uso contínuo de medicamentos. Foi utilizada a abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, à luz do Interacionismo Simbólico. Participaram do estudo 14 pessoas com TAB que estavam em acompanhamento em um ambulatório de transtornos do humor de um hospital universitário e 14 familiares indicados pelas mesmas. A entrevista e observação foram as principais formas de obtenção de dados. Os resultados revelaram duas categorias que descrevem as barreiras enfrentadas pela pessoa com TAB: ter perdas afetivas e cognitivas e ter várias limitações. Constatou-se que a pessoa com TAB sente-se ambivalente em relação à adesão à terapêutica medicamentosa, pois percebem que, qualquer que seja a direção adotada, ela o conduzirá a um contexto de preconceito, de perdas e limitações nas várias esferas da vida cotidiana.Downloads
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Publicado
2008-08-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Transtorno afetivo bipolar e terapêutica medicamentosa: identificando barreiras. (2008). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 16(4), 739-745. https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000400014