Fatores de risco para óbito em pacientes com eventos adversos não infecciosos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2069.3001Palavras-chave:
Cuidados Críticos, Unidades de Terapia Intensiva, Fatores de Risco, Mortalidade, Segurança do Paciente, EnfermagemResumo
Objetivo: identificar os fatores de risco para óbito em pacientes que sofreram eventos adversos não infecciosos. Método: estudo de coorte retrospectivo com pacientes que sofreram Eventos Adversos (EA) não infecciosos em uma Unidade de Terapia Intensiva. Foi utilizado o método de Kaplan Meier para estimar a probabilidade condicional do óbito (teste log-rank 95%) e os fatores de risco associados ao óbito por meio da regressão de Cox. Resultados: pacientes acima de 50 anos apresentaram um risco de 1,57 vezes, indivíduos acometidos por infecção/sepse apresentaram quase 3 vezes o risco. Os pacientes com Simplified Acute Physiology Score III (SAPS3) superior a 60 pontos tiveram 4 vezes maior risco, enquanto os que possuíam escala de Charlson superior a 1 ponto apresentaram, aproximadamente, 2 vezes maior risco. A variável número de eventos adversos se mostrou como fator de proteção reduzindo o risco de óbito em até 78%. Conclusão: pacientes que sofreram evento adverso e que têm mais de 50 anos de idade, com infecção/sepse, maior gravidade, ou seja, SAPS 3>;30 e Charlson >;1, apresentaram maior risco de óbito, no entanto o maior número de EA não contribuiu para o aumento do risco de óbito.Downloads
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Publicado
2018-01-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Fatores de risco para óbito em pacientes com eventos adversos não infecciosos. (2018). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 26, e3001. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2069.3001