Carga horária de trabalho dos enfermeiros e sua relação com as reações fisiológicas do estresse

Autores

  • Rita de Cássia de Marchi Barcellos Dalri Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Luiz Almeida da Silva Universidade Federal de Goiás
  • Aida Maria Oliveira Cruz Mendes Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
  • Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.3292.2503

Resumo

OBJETIVO: analisar a relação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse, entre enfermeiros de unidade hospitalar. MÉTODOS: estudo transversal, correlacional, quantitativo, realizado com 95 enfermeiros em 2011 e 2012. De forma bivariada, utilizou-se o teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: a maioria dos sujeitos pertencia ao sexo feminino, faixa etária entre 23 e 61 anos, trabalhando de 21 a 78 horas semanais. As reações fisiológicas mais frequentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal, sendo que 46,3% dos sujeitos apresentaram baixas respostas fisiológicas ao estresse e moderadas em 42,1%. Não houve correlação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse. CONCLUSÃO: embora a maioria dos enfermeiros exercesse suas funções por mais de 36 horas/semana, fisiologicamente não apresentavam reações elevadas de resposta ao estresse. Tais trabalhadores lidavam com conflitos nas relações verticais e horizontais entre profissionais, familiares e pacientes. Nesse sentido, cuidar de profissionais que oferecem serviços de saúde pode ser estratégia fundamental, uma vez que bons atendimentos aos usuários dependem, principalmente, de equipes saudáveis.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Carga horária de trabalho dos enfermeiros e sua relação com as reações fisiológicas do estresse . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(6), 959-965. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3292.2503