Epidemiologia e controle da esquistossomose mansônica em área onde o hospedeiro intermediário é Biomphalaria tenagophila

Autores/as

  • Luiz Candido de Souza Dias Universidade Estadual de Campinas
  • Carmen M. Glasser Superintendência de Controle de Endemias
  • Arnaldo Etzel Superintendência de Controle de Endemias
  • Urara Kawazoe Universidade Estadual de Campinas
  • Sumie Hoshino-Shimizu Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxocológicas
  • Hermínia Yohko Kanamura Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxocológicas
  • José A. Cordeiro Universidade Estadual de Campinas
  • Oswaldo Marçal Júnior Universidade Estadual de Campinas
  • José F. Carvalho Universidade Estadual de Campinas
  • Fernando L. Gonçales Júnior Universidade Estadual de Campinas
  • Rosa Patucci Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxocológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000500011

Palabras clave:

Esquistossomose mansônica^i2^sprevalên, Biomphalaria tenagophila, Schistosoma mansoni, Inquéritos epidemiológicos

Resumen

Desde 1980, está-se estudando a epidemiologia e o controle da esquistossomose mansônica no Município de Pedro de Toledo (Estado de São Paulo, Brasil). Em 1980 a prevalência avaliada por exame de fezes (método de Kato-Katz) foi de 22,8%. Estatisticamente, ao nível de 5%, não houve diferença nas prêvalencias observadas nas zonas rural e urbana. A intensidade de infecção foi baixa (média geométrica de 58,5 ovos por grama de fezes). As maiores prevalências e intensidades de infecção foram registradas na faixa etária de 5 a 29 anos. Geralmente a transmissão da endemia verificou-se durante o lazer. Apenas 0,4% de B. tenagophila mostraram-se positivos para cercárias de S. mansoni. A maioria dos portadores era assintomático. O programa de controle foi intensificado após avaliação dos dados de 1980, resultando em diminuição acentuada da prevalência de 22,8% em 1980 para 6%. Esta prevalência residual vem se mantendo até 1987. Agora iniciamos estudos para investigar as possíveis causas dessa prevalência residual.

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Publicado

1988-10-01

Número

Sección

Notes and Informations

Cómo citar

Dias, L. C. de S., Glasser, C. M., Etzel, A., Kawazoe, U., Hoshino-Shimizu, S., Kanamura, H. Y., Cordeiro, J. A., Marçal Júnior, O., Carvalho, J. F., Gonçales Júnior, F. L., & Patucci, R. (1988). Epidemiologia e controle da esquistossomose mansônica em área onde o hospedeiro intermediário é Biomphalaria tenagophila . Revista De Saúde Pública, 22(5), 462-463. https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000500011