Validação da escala de depressão geriátrica em um ambulatório geral

Autores/as

  • Emylucy Martins Paiva Paradela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Medicina Social; Departamento de Epidemiologia
  • Roberto Alves Lourenço Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Medicina Interna
  • Renato Peixoto Veras Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Aberta da Terceira Idade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000600008

Palabras clave:

Depressão^i1^sdiagnóst, Validade, Idoso, Envelhecimento, EDG-15^i1^sEscala de Depressão Geriátr, Sensibilidade, Especificidade

Resumen

OBJETIVO: A Escala de Depressão Geriátrica, utilizada para o rastreamento de sintomas depressivos em idosos, ainda não teve suas características de medida avaliadas em ambulatórios gerais no Brasil. O objetivo foi estudar a validade da Escala, com 15 itens (EDG-15), na identificação de episódio de Depressão Maior ou Distimia em idosos atendidos em ambulatório geral. MÉTODOS: A Escala foi aplicada em 302 indivíduos com 65 anos ou mais, que em seguida foram examinados, de maneira independente, por um geriatra que não tinha conhecimento dos resultados da Escala. Os diagnósticos de Depressão Maior ou Distimia foram feitos utilizando-se os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV. A sensibilidade e a especificidade nos vários pontos de corte foram expressas pela curva Receiver Operating Characteristic. RESULTADOS: O ponto de corte de melhor equilíbrio foi 5/6, obteve sensibilidade de 81% e especificidade de 71%; e o valor da área sob a curva Receiver Operating Characteristic foi de 0,85 (IC 95%: 0,79-0,91). CONCLUSÕES: A Escala de Depressão Geriátrica pode ser utilizada para o rastreamento de sintomas depressivos na população geriátrica ambulatorial brasileira. O ponto de corte 5/6, sugerido inicialmente por outros autores, mostrou-se adequado.

Publicado

2005-12-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Paradela, E. M. P., Lourenço, R. A., & Veras, R. P. (2005). Validação da escala de depressão geriátrica em um ambulatório geral . Revista De Saúde Pública, 39(6), 918-923. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000600008