Distribuição espacial da co-infecção M. tuberculosis/HIV no Estado de São Paulo, 1991-2001

Autores/as

  • Antonio L Rodrigues-Jr Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Medicina Social
  • Antonio Ruffino-Netto Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Medicina Social
  • Euclides Ayres de Castilho Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200012

Palabras clave:

Infecções oportunistas relacionadas com a Aids^i1^sepidemiolo, Tuberculose^i1^sepidemiolo, Síndrome de imunodeficiência adquirida^i1^sepidemiolo, Vigilância epidemiológica, Distribuição espacial, Incidência

Resumen

OBJETIVO: Avaliar o padrão espacial de incidência de tuberculose na epidemia de Aids, a fim de verificar a influência do espaço físico na causalidade. MÉTODOS: Foram incluídos os casos de Aids notificados ao Ministério da Saúde, entre 1991 e 2001, provenientes do Estado de São Paulo. Os casos foram estratificados em municípios de residência, em regiões de saúde, em categorias de transmissão de Aids, em sexos e em anos do diagnóstico. Um modelo geoestatístico gaussiano foi usado para construir um mapa temático de risco, utilizando a incidência de tuberculose em casos de Aids como variável de resposta. RESULTADOS: A análise exploratória mostrou dois padrões de incidência de Aids: um, para a capital do Estado, e outro, com risco crescente, para os outros municípios. As regiões mais populosas estão sob maiores riscos de transmissão de tuberculose, mostrando um padrão concordante com o padrão de ocupação do território, do leste para o oeste. As regiões de saúde com os maiores coeficientes de incidência de Aids (por 10 mil habitantes) foram Santos (53,5), São José do Rio Preto (43,1), Ribeirão Preto (42,4) e São Paulo (40,3). As regiões de saúde com maiores incidências de tuberculose em casos de Aids foram Santos (44,9%), Franco da Rocha (39,9%), Osasco (39,6%) e São Paulo (38,9%). CONCLUSÕES: Os resultados permitem concluir que as coordenadas geográficas estão associadas ao risco da tuberculose, mas não de Aids.

Publicado

2006-04-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Rodrigues-Jr, A. L., Ruffino-Netto, A., & Castilho, E. A. de. (2006). Distribuição espacial da co-infecção M. tuberculosis/HIV no Estado de São Paulo, 1991-2001 . Revista De Saúde Pública, 40(2), 265-270. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200012