Qualidade das estatísticas de óbitos por causas desconhecidas dos Estados brasileiros

Autores/as

  • Neir Antunes Paes Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências Exatas e da Natureza; Departamento de Estatística

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000300016

Palabras clave:

Mortalidade, Estatísticas vitais, Causa da morte, Sub-registro, Causas mal definidas, Cobertura dos óbitos

Resumen

OBJETIVO: Analisar a qualidade dos registros de óbitos por causas desconhecidas da população adulta e explorar suas relações com outros indicadores. MÉTODOS: Foram analisados dados de óbitos por causas desconhecidas da população adulta de todas as Unidades da Federação do Brasil, de 1990 a 2000. Os dados percentuais das mortes por essas causas foram classificados em quatro categorias quanto à qualidade. Os padrões etários das causas mal definidas foram representados por Estados-típicos e calculados coeficientes de correlação entre essas causas e alguns indicadores, como causas externas e grau de urbanização. RESULTADOS: Verificou-se "boa" qualidade dos registros de óbitos por causas desconhecidas para as regiões Sul-Sudeste e no máximo como "regular" para o Norte-Nordeste. Avanços nas declarações ocorreram para a metade dos estados do País, particularmente para as mulheres. As proporções de mal definidas aumentaram com as idades, associando-se à cobertura dos óbitos, o grau de urbanização e as mortes por causas externas. CONCLUSÕES: Embora tenha havido diminuição na qualidade das declarações das causas básicas de óbitos para vários estados do País, pode-se considerar a qualidade, no mínimo, como satisfatória. Isso significa que é possível resgatar o poder explicativo das estatísticas dos óbitos por causas definidas.

Publicado

2007-06-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Paes, N. A. (2007). Qualidade das estatísticas de óbitos por causas desconhecidas dos Estados brasileiros . Revista De Saúde Pública, 41(3), 436-445. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000300016