Modelo de risco tempo-espacial para identificação de áreas de risco para ocorrência de dengue

Autores/as

  • Bruno Galli Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
  • Francisco Chiaravalloti Neto Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000032

Palabras clave:

Dengue^i1^sepidemiolo, Fatores de Risco, Sistemas de Informação Geográfica^i1^sutiliza, Modelos Epidemiológicos

Resumen

OBJETIVO: Aplicar o modelo tempo-espacial para avaliar áreas de risco para a ocorrência de dengue. MÉTODOS: Foram considerados os 11.989 casos de dengue confirmados e autóctones, georreferenciados por endereço em São José do Rio Preto entre setembro de 2001 e agosto de 2006. Para avaliar a severidade e a magnitude da transmissão foram adotados índices de freqüência, duração e intensidade. O indicador local de autocorrelação espacial foi adotado para identificar agrupamentos espaciais significantes (p<0,05). Os valores dos três índices foram considerados altos em uma unidade espacial quando seus valores padronizados foram positivos e significantes os respectivos valores do indicador local de autocorrelação espacial. RESULTADOS: Do total de casos de dengue geocodificados, 38,1% ocorreram nas unidades espaciais urbanas, classificadas como de maior risco: 19,4% em 2001-2002, 13,9% em 2002-2003, 2,8% em 2003-2004, 16,7% em 2004-2005 e 21,3% em 2005-2006. O uso das três medidas de risco permitiu a identificação de áreas de maior risco para ocorrência de dengue, concentradas na região norte da cidade. Embora os dados de notificação de casos estejam sujeitos a vieses próprios, é uma informação disponível nos serviços de saúde que pode produzir conclusões, recomendações e hipóteses importantes. CONCLUSÕES: Os procedimentos adotados pelo estudo, não complexos e baseados em notificacões, podem ser utilizados rotineiramente pelos serviços responsáveis pela vigilância e controle do dengue para identificação de áreas de risco.

Publicado

2008-08-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Galli, B., & Chiaravalloti Neto, F. (2008). Modelo de risco tempo-espacial para identificação de áreas de risco para ocorrência de dengue . Revista De Saúde Pública, 42(4), 656-663. https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000032