Nível de atividade física e tabagismo em universitários

Autores

  • Elizângela Sofia Ribeiro Rodrigues Centro Universitário do Triângulo; Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
  • Nadia Carla Cheik Centro Universitário do Triângulo; Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
  • Anamaria Fleig Mayer Centro Universitário do Triângulo; Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000400013

Palavras-chave:

Estudantes, Exercício, Tabagismo, Estilo de Vida, Estudos Transversais

Resumo

OBJETIVO: Avaliar o nível de atividade física em estudantes universitários e sua associação com hábito de fumar. MÉTODOS: Estudo transversal com amostragem estratificada proporcional por conglomerados realizado em Gurupi, TO, em 2005. A amostra estudada incluiu 871 universitários. Para avaliar o nível de atividade física foi aplicado o questionário International Physical Activity Questionnaire-8. O consumo tabagístico foi avaliado por questionário modificado da Organização Mundial de Saúde e o grau de dependência nicotínica dos fumantes pela escala de Fagerström. As freqüências, prevalências e razões de prevalência de tabagismo e sedentarismo foram determinadas aplicando-se o teste qui-quadrado pelo método de Yates ou o teste exato de Fisher, segundo grupo geral e estratificadas por área, curso, turno e sexo, ao nível de significância de 5%. RESULTADOS: A média de idade foi 25 (dp±8) anos e a média da idade da primeira experiência tabagística foi 17 (dp±4) anos. A prevalência de sedentarismo foi de 29,9% e de tabagismo 7,2%. A prevalência geral de sedentários fumantes foi de 8,5% e a de não-fumantes 91,5%; mas sem diferença na proporção de sedentários entre fumantes e não-fumantes. Tabagismo e sedentarismo foram mais prevalentes em indivíduos acima de 25 anos (48,6%, p<0,05). O grau de dependência nicotínica muito baixo foi o mais prevalente (68,2%, p<0,05). O consumo tabagístico foi mais prevalente no sexo masculino (10,8%, p<0,05) e a prevalência de sedentarismo não foi diferente entre os sexos (p>;0,05). CONCLUSÕES: Sedentarismo ocorreu em fumantes e não-fumantes na mesma proporção, não indicando associação entre esses dois fatores. As baixas prevalências de sedentarismo e tabagismo encontradas podem estar associadas à atuação de programas nacionais, pela aplicação de medidas preventivas e educativas contínuas, sendo necessário que sejam mantidos em longo prazo.

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Publicado

2008-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rodrigues, E. S. R., Cheik, N. C., & Mayer, A. F. (2008). Nível de atividade física e tabagismo em universitários . Revista De Saúde Pública, 42(4), 672-678. https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000400013