Adaptação transcultural da EMIC Stigma Scale para pessoas com hanseníase no Brasil

Autores

  • Fabiane Frota da Rocha Morgado Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Departamento de Educação Física e Desportos; Instituto de Educação
  • Erika Maria Kopp Xavier da Silveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Departamento de Educação Física e Desportos; Instituto de Educação
  • Anna Maria Sales Instituto Oswaldo Cruz; Ambulatório Souza Araújo
  • Lilian Pinheiro Rodrigues do Nascimento Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Departamento de Educação Física e Desportos; Instituto de Educação
  • Euzenir Nunes Sarno Instituto Oswaldo Cruz; Laboratório de Hanseníase
  • José Augusto da Costa Nery Instituto Oswaldo Cruz; Ambulatório Souza Araújo
  • Aldair J Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Departamento de Educação Física e Desportos; Instituto de Educação
  • Ximena Illarramendi Fundação Oswaldo Cruz; Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051000167

Palavras-chave:

Hanseníase, psicologia, Estigma Social, Traduções, Inquéritos e Questionários, utilização

Resumo

OBJETIVO Descrever o processo de adaptação transcultural da “Explanatory Model Interview Catalogue – Stigma Scale” para pessoas afetadas por hanseníase no Brasil. MÉTODOS Após a autorização do autor da escala para seu uso no contexto nacional, deu-se início aos cinco passos do processo de adaptação transcultural: (1) tradução, (2) reunião de síntese, (3) retrotradução, (4) comitê de peritos e (5) pré-teste. A consistência interna da escala foi avaliada utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS Os 15 itens da versão original da escala foram traduzidos para a língua portuguesa do Brasil. A escala adaptada apresentou evidência de boa compreensão de seu conteúdo, atestada tanto por peritos como por membros da população alvo. Sua consistência interna foi de 0,64. CONCLUSÕES O instrumento adaptado apresenta consistência interna satisfatória. Pode ser útil em estudos futuros que intencionem viabilizar ampla análise situacional que sustente programas sólidos de saúde pública com enfoque na efetiva redução de estigma. Em estudo ulterior será avaliada a validade de constructo, critério e reprodutibilidade.

Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Morgado, F. F. da R., Silveira, E. M. K. X. da, Sales, A. M., Nascimento, L. P. R. do, Sarno, E. N., Nery, J. A. da C., Oliveira, A. J., & Illarramendi, X. (2017). Adaptação transcultural da EMIC Stigma Scale para pessoas com hanseníase no Brasil. Revista De Saúde Pública, 51, 80. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051000167