Epidemiologia do câncer do esôfago em São Paulo, Brasil

Autores

  • Antonio Pedro Mirra Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Registro de Câncer de São Paulo
  • José Maria Pacheco de Souza Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Sabina Léa Davidson Gotlieb Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Edmur Flávio Pastorelo Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Marco Antonio Bussacos Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Maria Cecília Marchesi da Motta Azevedo Corrêa Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia; Registro de Câncer de São Paulo
  • William Haenszel Illinois Cancer Council
  • Pelayo Correa Louisiana State University Medical Center; Department of Patology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101982000100005

Palavras-chave:

Câncer^i1^sSão Paulo, SP, Bra, Epidemiologia

Resumo

São examinados aspectos da incidência de câncer do esôfago para residentes no município de São Paulo, (Brasil), no ano de 1975. Dados coletados pelo Registro de Câncer mostram um coeficiente de 6,4 e 1,3 por cem mil homens e mulheres, respectivamente; quando padronizados pela "população mundial" os coeficientes são 9,2 e 2,0 por cem mil. As taxas do sexo masculino mostram que São Paulo está a um nível de risco maior do que outras três cidades brasileiras, com dados conhecidos, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro; no sexo feminino não há evidências de diferenças, a não ser possivelmente em relação a Fortaleza. As curvas de incidência específica segundo idade e sexo concordam com o padrão descrito por Higginson e Muir; valores para a inclinação do 1nI (incidência específica por idade) nas idades 35 a 75 foram 5,7 para o sexo masculino e 4,4 para o feminino, ajustando-se uma linha reta. Os nativos de São Paulo apresentam uma menor incidência do que os nascidos fora da cidade; para as duas categorias de imigrantes brasileiros residentes de São Paulo, as incidências para homens são consistentemente altas. As razões masculino-feminino de incidência apresentam regularidade nos grupos brasileiros; entre os estrangeiros as razões são maiores.

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Publicado

1982-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Mirra, A. P., Souza, J. M. P. de, Gotlieb, S. L. D., Pastorelo, E. F., Bussacos, M. A., Corrêa, M. C. M. da M. A., Haenszel, W., & Correa, P. (1982). Epidemiologia do câncer do esôfago em São Paulo, Brasil . Revista De Saúde Pública, 16(1), 54-65. https://doi.org/10.1590/S0034-89101982000100005