Eficácia da vacina Sabin em crianças subnutridas da Amazônia

Autores

  • Klaus E. Stewien Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Patologia
  • Roger Shrimpton Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Luís C. F. da Cunha Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Patologia
  • Maria A. B. Alvim Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Patologia
  • Lucia F. B. Viana Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Patologia
  • Helyde A. Marinho Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Cristovão A. da Costa Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101985000100006

Palavras-chave:

Vacinação Sabin, Poliomielite^i1^svacina, Desnutrição, Imunização

Resumo

A eficácia da vacina Sabin foi determinada em 106 crianças normais e subnutridas da Amazônia, após a administração de uma e duas doses de vacina oral (trivalente). Após a aplicação de uma dose de vacina, verificou-se que apenas 9% das crianças com subnutrição pregressa (crônica) e 43% das crianças normais formaram anticorpos neutralizantes (protetores) contra dois ou três tipos de poliovírus (p = 0,04). Após duas doses de vacina, os níveis de imunidade dos dois grupos de crianças estudadas acusaram, respectivamente, 32% e 75% (p = 0,001). Estes resultados mostram que a resposta imunitária à vacina Sabin foi sensivelmente inferior no grupo das crianças subnutridas, do que no das crianças normais. Em decorrência disto, será necessário administrar um número maior de doses de vacina oral àquelas crianças, a fim de que níveis satisfatórios de imunidade contra a poliomielite sejam atingidos em toda a população infantil.

Downloads

Publicado

1985-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Stewien, K. E., Shrimpton, R., Cunha, L. C. F. da, Alvim, M. A. B., Viana, L. F. B., Marinho, H. A., & Costa, C. A. da. (1985). Eficácia da vacina Sabin em crianças subnutridas da Amazônia . Revista De Saúde Pública, 19(1), 51-57. https://doi.org/10.1590/S0034-89101985000100006