Quadro epdiemiológico das mortes súbitas na infância em cidades gaúchas (Brasil)

Autores

  • Cesar Gomes Victora Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Leticia C. Nobre Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Cintia Lombardi Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Ana Maria B. Texeira Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Sandra M. C. Fuchs Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Lelia B. Moreira Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Luciana P. Gigante Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social
  • Fernando C. Barros Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101987000600004

Palavras-chave:

Morte infantil súbita^i1^sincidên, Estudos de caso, Grupos-controle, Riscos

Resumo

Foram investigados os óbitos infantis pós-perinatais ocorridos no período de um ano, em 10 cidades gaúchas, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre, por meio de estudo de casos e controles. Setenta e duas mortes súbitas na infância (MSI) foram identificadas através de amplo sistema de monitorização de óbitos e investigadas em pormenores através de entrevistas médicas com os pais da criança e revisão de prontuários ambulatoriais e hospitalares. Os óbitos foram mais comuns em meninos, no primeiro trimestre de vida e durante o inverno. A comparação de cada caso de MSI com duas crianças-controle da mesma vizinhança, através de regressão logística condicional múltipla, identificou os seguintes fatores de risco: baixo nível socioeconômico (medido através da renda familiar e da escolaridade materna), baixo peso ao nascer, presença de outras crianças no domicílio, mães jovens e fumantes e aleitamento misto ou artificial. Nenhuma das 72 MSI foi reconhecida como tal pelos médicos que preencheram os atestados de óbito, sendo as mesmas atribuídas predominantemente a "broncopneumonias".

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Publicado

1987-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Victora, C. G., Nobre, L. C., Lombardi, C., Texeira, A. M. B., Fuchs, S. M. C., Moreira, L. B., Gigante, L. P., & Barros, F. C. (1987). Quadro epdiemiológico das mortes súbitas na infância em cidades gaúchas (Brasil) . Revista De Saúde Pública, 21(6), 490-496. https://doi.org/10.1590/S0034-89101987000600004