Epidemiologia de difílobotriase na bacia do rio Valdivia, Chile

Autores

  • Patricio Torres Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Instituto de Patología
  • René Franjola Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Instituto de Patología
  • José Pérez Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Sadi Auad Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Fernando Uherek Universidad Austral de Chile; Servicio Médico
  • Juan C. Miranda Universidad Austral de Chile; Facultad de Ciencias; Instituto de Estadística
  • Luisa Flores Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Javier Riquelme Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Samuel Salazar Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Claudia Hermosilla Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Escuela de Tecnologia Médica
  • Rubén Rojo Universidad Austral de Chile; Facultad de Medicina; Instituto de Patología

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101989000100007

Palavras-chave:

Difllobotríase^i2^sincidên, Diphyllobothrium latum^i2^sisolame, Salmão^i2^sparasitolo

Resumo

Foram examinadas 1.295 pessoas de seis localidades situadas às margens da bacia do rio Valdivia (Chile), encontrando-se uma prevalência de infecção por Diphyllobothrium igual a 1,2% em Riñihue e Las Huellas. Em cães a prevalência foi de 5,3% e e 9,8% em Riñihue e Malihue, respectivamente, não tendo sido observada infecção em gatos nem porcos. Os parasitas obtidos após tratamento foram identificados como Diphyllobothrium latum. A infecção humana por Diphyllobothrium latum nas áreas afetadas foi produzida pela ingestão de peixes defumados ou cozidos insuficientemente. A pesquisa realizada em l .450 peixes pertencentes a 4 espécies introduzidas e 11 autóctones capturadas na bacia do rio Valdivia mostrou a existência de plerocercoides de Diphyllobothrium latum e/ou D. dendriticum nas espécies introduzidas Salmo gairdneri e S. trutta além de outras autoctones. A prevalência ou intensidade média das infecções nos peixes bem como o grau de agregação das subpopulações variaram nos diferentes locais estudados. Na bacia do río Valdivia, alguns peixes atuaram como hospedeiros intermediários e outros como paratênicos das espécies de Diphyllobothrium encontradas. Como medidas de controle nos pontos de difilobotriase nas áreas estudadas sugere-se a melhoria das condições de saneamento básico, educação sanitária e tratamento das pessoas infectadas.

Publicado

1989-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Torres, P., Franjola, R., Pérez, J., Auad, S., Uherek, F., Miranda, J. C., Flores, L., Riquelme, J., Salazar, S., Hermosilla, C., & Rojo, R. (1989). Epidemiologia de difílobotriase na bacia do rio Valdivia, Chile . Revista De Saúde Pública, 23(1), 45-57. https://doi.org/10.1590/S0034-89101989000100007