Saúde perinatal: baixo peso e classe social
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000200002Palavras-chave:
Baixo peso ao nascer, Fatores sócio-econômicos, Levantamentos epidemiológicosResumo
Estudou-se, em Ribeirão Preto, SP, Brasil, no período de 1º de junho de 1978 a 31 de maio de 1979, 98% do universo de nascidos vivos, totalizando 8.878 crianças nascidas de parto único. As taxas de baixo peso e de peso deficiente ao nascer foram de 7,5% e de 21,1%, respectivamente. A maioria dos nascimentos de baixo peso eram crianças a termo, 50,6%, representando casos de retardo de crescimento intra-uterino. A prevalência de baixo peso nas classes sociais foi de 3,2% na burguesia empresarial, 2,8% na burguesia gerencial, 3,9% na pequena burguesia, 7,0% no proletariado e 9,5% no subproletariado, o que demonstra uma profunda disparidade. Definindo-se o baixo peso como menor ou igual a 2.500 gramas e comparando os resultados alcançados (8,3%) com os de outro estudo clássico (8,7%), observou-se que não houve redução estatisticamente significativa na prevalência de baixo peso em Ribeirão Preto, no intervalo de uma década.Downloads
Publicado
1991-04-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Silva, A. A. M. da, Barbieri, M. A., Bettiol, H., Dal Bó, C. M., Mucillo, G., & Gomes, U. A. (1991). Saúde perinatal: baixo peso e classe social . Revista De Saúde Pública, 25(2), 87-95. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000200002