Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral associados à alta temperatura e monóxido de carbono em área metropolitana do sudeste do Brasil

Autores

  • Davi Rumel Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Lucia Ferreira Riedel Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Maria do Rosario D. O. Latorre Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Bruce Bartholow Duncan Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000100003

Palavras-chave:

Infarto do miocárdio^i1^sepidemiolo, Distúrbios cerebrovasculares^i1^sepidemiolo, Calor^i1^sefeitos adver, Monóxido de carbono^i1^sefeitos adver

Resumo

Muito se tem publicado e discutido acerca de fatores de risco ligados a estilo de vida e a fatores hereditários em Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto do Miocárdio (IM). Porém o estudo da influência de fatores ambientais como poluição por monóxido de carbono e temperatura na determinação nas ocorrências dessas patologias ainda é pouco discutido em nosso meio. Visando preencher esta lacuna, foi verificada a associação existente entre os valores de temperaturas máximas diárias e valores médio e máximo diários de monóxido de carbono e AVC e IM no Município de São Paulo, SP (Brasil). Foi coletada uma série histórica do número de casos novos de AVC e IM atendidos em Pronto Socorro de um hospital de clínicas e valores de temperatura e monóxido de carbono. Conclui-se que das internações anuais por IM, 2,1% são devidos à poluição atmosférica e 4,9% a altas temperaturas. Das internações anuais por AVC, 2,8% são devidas a altas temperaturas. Não foi identificado associação entre monóxido de carbono e AVC.

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Publicado

1993-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rumel, D., Riedel, L. F., Latorre, M. do R. D. O., & Duncan, B. B. (1993). Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral associados à alta temperatura e monóxido de carbono em área metropolitana do sudeste do Brasil . Revista De Saúde Pública, 27(1), 15-22. https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000100003