Aborto entre alunas e funcionárias de uma universidade brasileira

Autores

  • Ellen Hardy Universidade Estadual de Campinas; Centro de Pesquisa e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • Ivanise Rebello Universidade Estadual de Campinas; Centro de Pesquisa e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • Aníbal Faúndes Universidade Estadual de Campinas; Centro de Pesquisa e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000200006

Palavras-chave:

Aborto induzido^i1^sestatíst, Fatores etários

Resumo

No Brasil existem poucas informações sobre o aborto provocado e suas características na população. A dificuldade em se obter dados confiáveis deve-se: à sua ilegalidade, e também ao fato de que a maioria dos estudos é realizada em hospitais. Assim, em 1990, foi realizada pesquisa entre alunas da graduação e funcionárias de uma universidade brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionário, auto-respondido, para devolução por correio, anonimamente. Os resultados apresentados referem-se à freqüência do aborto provocado nesta população. Encontrou-se que quatro vezes menos alunas do que funcionárias tinham engravidado alguma vez (15% e 65%); 9% das alunas e 14% das funcionárias tiveram aborto provocado. Entre as mulheres que engravidaram alguma vez, as alunas tiveram mais aborto provocado do que as funcionárias (59% e 20%). Quando controladas por grupo etário as diferenças entre as alunas e funcionárias mantiveram-se. Entretanto, entre as alunas, o aborto provocado foi mais freqüente entre as mais jovens.

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Publicado

1993-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Hardy, E., Rebello, I., & Faúndes, A. (1993). Aborto entre alunas e funcionárias de uma universidade brasileira . Revista De Saúde Pública, 27(2), 113-116. https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000200006