Validação fatorial de Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) para profissionais espanhóis

Autores

  • Pedro R Gil-Monte Universidad de Valencia; Facultad de Psicología; Departamento de Psicología Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000100001

Palavras-chave:

Análise fatorial, Estresse, Qualidade de vida, Síndrome de adaptação geral, Validade, Comparação transcultural, Doenças ocupacionais

Resumo

OBJETIVO: Verificar a validação fatorial e a consistência interna de Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS). MÉTODOS: Em amostra de 705 profissionais espanhóis de diversos setores ocupacionais (saúde, educação, segurança pública, e outros), utilizando o LISREL 8, sete possíveis modelos fatoriais foram hipotetizados e comparados. RESULTADOS: A solução fatorial oblíqua de três fatores, e a solução fatorial oblíqua de quatro fatores, apresentaram a melhor solução e ajustes adequados. A eliminação dos itens 12 e 16, seguindo as instruções do manual, melhorou sensivelmente o ajuste dos modelos. O modelo oblíquo de quatro fatores sugere que, junto com a exaustão emocional e a despersonalização, a dimensão realização pessoal no trabalho integra dois componentes denominados: autocompetência (itens 4, 7, 17, e 21) e componente existencial (itens 9, 12, 18, e 19). O valor de alfa de Cronbach obtido para o componente autocompetência, relativamente baixo, sugere que é mais adequado avaliar a síndrome como um construto tridimensional. O alfa de Cronbach foi adequado para realização pessoal no trabalho (alfa =0,71) e para exaustão emocional (alfa =0,85), e alcançou um valor moderado para despersonalização (alfa =0,58). CONCLUSÕES: Os resultados permitem concluir que o MBI-HSS apresenta suficiente validação fatorial e a consistência interna das suas escalas são aceitáveis para avaliar a qualidade de vida de trabalhadores.

Downloads

Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Gil-Monte, P. R. (2005). Validação fatorial de Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) para profissionais espanhóis . Revista De Saúde Pública, 39(1), 1-8. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000100001