Estudo dos hábitos alimentares de flebotomíneos em área rural no sul do Brasil

Autores/as

  • Luís Henrique Garcia Muniz Universidade Estadual de Maringá
  • Robson Marcelo Rossi Universidade Estadual de Maringá; Departamento de Estatística
  • Herintha Coeto Neitzke Universidade Estadual de Maringá
  • Wuelton Marcelo Monteiro Universidade Estadual de Maringá
  • Ueslei Teodoro Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000700018

Palabras clave:

Preferências alimentares, Psychodidae, Insetos vetores, Leishmaniose tegumentar americana^i1^sepidemiolo, Leishmaniose cutânea, Flebotomíneos, N. whitmani. P. fischeri

Resumen

OBJETIVO: Investigar a composição específica e aspectos da preferência alimentar de flebotomíneos em relação aos animais domésticos existentes em área endêmica de leishmaniose tegumentar americana. MÉTODOS: Os flebotomíneos foram coletados nos meses de janeiro a abril de 2004, das 20 às 24h, numa área situada a 40 m de uma das residências de um sítio localizado no município de Mandaguari, PR, sul do Brasil. Foram usadas quatro armadilhas luminosas de Falcão, instaladas a 5 m de distância uma da outra, ao lado de uma gaiola, cada uma delas contendo isca animal (suíno, cão, coelho e galinha). RESULTADOS: Foram coletados 1.697 exemplares de flebotomíneos, das espécies: Nyssomyia whitmani, Pintomyia fischeri, Migonemyia migonei, Nyssomyia neivai, Pintomyia pessoai e Psathromyia shannoni, predominando N. whitmani. Não houve preferência alimentar dos flebotomíneos em relação aos animais investigados. CONCLUSÕES: Verificou-se que N. whitmani e P. fischeri são oportunistas e, provavelmente, as fêmeas ajustam os seus hábitos alimentares à disponibilidade de hospedeiros, sugerindo o ecletismo alimentar desstes insetos nos ambientes antrópicos.

Publicado

2006-12-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Muniz, L. H. G., Rossi, R. M., Neitzke, H. C., Monteiro, W. M., & Teodoro, U. (2006). Estudo dos hábitos alimentares de flebotomíneos em área rural no sul do Brasil . Revista De Saúde Pública, 40(6), 1087-1093. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000700018