Validade da versão brasileira do WHOQOL-BREF em pacientes deprimidos usando o modelo de Rasch

Autores

  • Neusa Sica da Rocha UFRGS; Programa dePós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria
  • Marcelo Pio de Almeida Fleck UFRGS; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100019

Palavras-chave:

Depressão, Qualidade de Vida, Questionários, Organização Mundial da Saúde, Tradução (Produto), Estudos de Validação

Resumo

OBJETIVO: Testar a validade da versão brasileira do World Health Organization Quality of Life Instrument, abbreviated version (WHOQOL-BREF) em adultos com depressão maior, usando o modelo de Rasch. MÉTODOS: Estudo utilizando dados secundários da amostra brasileira basal do "Longitudinal Investigation of Depression Outcomes", constituída por 208 pacientes com depressão maior, recrutados em um serviço de atenção primária de Porto Alegre, RS, em 1999. Os instrumentos utilizados foram: a Center for Epidemiological Studies Depression Scale para avaliar a intensidade da depressão; a versão brasileira do WHOQOL-BREF, como medida de qualidade de vida genérica; e a Composite International Diagnostic Interview, version 2.1 para o diagnóstico de depressão. RESULTADOS: Após usar a análise de Rasch, os quatro domínios do WHOQOL-BREF se mostraram adequados ao modelo de Rasch. Alguns itens necessitaram de ajustes: quatro itens foram recodificados (dor; finanças, serviços e transporte), 2 itens (trabalho e atividade) mostraram dependência de respostas, e 1 item foi retirado (sono), por apresentar sinal de multidimensionalidade. CONCLUSÕES: A validação da versão brasileira do WHOQOL-BREF usando a análise de Rasch complementa os estudos prévios de validação, confirmando a importância deste instrumento como uma medida transcultural genérica de qualidade de vida.

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Publicado

2009-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rocha, N. S. da, & Fleck, M. P. de A. (2009). Validade da versão brasileira do WHOQOL-BREF em pacientes deprimidos usando o modelo de Rasch . Revista De Saúde Pública, 43(1), 147-153. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100019