Evidência de estado inadequado do ácido docosahexaenóico em gestantes e nutrizes brasileiras

Autores

  • Alexandre G Torres Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Química; Laboratório de Bioquímica Nutricional e de Alimentos
  • Nádia M F Trugo Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Química; Laboratório de Bioquímica Nutricional e de Alimentos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000200018

Palavras-chave:

Lactação, Gorduras na Dieta, Gorduras Insaturadas, Ácidos Graxos, Consumo de Alimentos, Publicações Periódicas como Assunto, Gestação

Resumo

São revistas informações publicadas recentemente sobre a ingestão de tipos de gorduras alimentícias e fontes alimentares de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (AGPI-CL) n-3 no Brasil, juntamente com índices bioquímicos do estado nutricional para AGPI em gestantes e nutrizes e a composição em AGPI no leite de mulheres brasileiras adultas e adolescentes. Possíveis inadequações do estado nutricional do ácido docosahexaenóico (DHA) nas gestantes e nutrizes brasileiras ainda não foram investigadas com abrangência e profundidade suficientes no Brasil. Os dados considerados mostram que a ingestão dietética de fontes alimentares de AGPI-CL n-3 no Brasil é baixa e insuficiente. Além disso, os índices bioquímicos do estado nutricional materno para o DHA e o teor de DHA no leite de mulheres brasileiras adultas e adolescentes são baixos, quando comparados com dados internacionais. Estes dados indicam possível estado inadequado para o DHA em gestantes e nutrizes brasileiras, mas estas evidências merecem confirmação por meio de estudos populacionais abrangentes e específicos.

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Publicado

2009-04-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Torres, A. G., & Trugo, N. M. F. (2009). Evidência de estado inadequado do ácido docosahexaenóico em gestantes e nutrizes brasileiras . Revista De Saúde Pública, 43(2), 359-368. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000200018