Conhecimentos, atitudes e prática do exame de Papanicolaou por mulheres, Nordeste do Brasil

Autores

  • José Veríssimo Fernandes Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Silvia Helena Lacerda Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Yuri Guilherme Alexandre Silva da Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Luiz Cláudio Moura da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Alípio Maciel Lima de Brito Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Judson Welber Veríssimo de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Ermeton Duarte do Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Centro de Biociências; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Paulo Roberto Medeiros de Azevedo UFRN; Centro de Ciências Exatas e da Terra; Departamento de Estatística
  • Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; Faculdade de Ciências da Saúde; Departamento de Ciências Biomédicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000055

Palavras-chave:

Prevenção de Câncer de Colo Uterino, Esfregaço Vaginal, Conhecimentos^i1^sAtitudes e Prática em Sa, Fatores Socioeconômicos, Saúde da Mulher, Estudos Transversais

Resumo

OBJETIVO: Analisar conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres em relação ao exame citológico de Papanicolaou e a associação entre esses comportamentos e características sociodemográficas MÉTODOS: Inquérito domiciliar com abordagem quantitativa. Foram entrevistadas 267 mulheres com idade de 15 a 69 anos, selecionadas de forma estratificada aleatória, residentes no município de São José do Mipibu, RN, em 2007. Utilizou-se questionário com perguntas pré-codificadas e abertas, cujas respostas foram descritas e analisadas quanto à adequação dos conhecimentos, atitudes e prática das mulheres em relação ao exame preventivo de Papanicolaou. Foram realizados testes de associação entre as características sociodemográficas e os comportamentos estudados, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Apesar de 46,1% das mulheres entrevistadas terem mostrado conhecimento adequado, proporções de adequação significativamente maiores foram observadas em relação às atitudes e prática quanto ao exame: 63,3% e 64,4%, respectivamente. O maior grau de escolaridade apresentou associação com adequação dos conhecimentos, atitudes e prática, enquanto as principais barreiras para a realização do exame relatadas foram descuido, falta de solicitação do exame pelo médico e vergonha. CONCLUSÕES: O médico é a principal fonte de informação sobre o exame de Papanicolau. Entretanto, mulheres que vão a consultas com maior freqüência, embora apresentem prática mais adequada do exame, possuem baixa adequação de conhecimento e atitude frente ao procedimento, sugerindo que não estejam recebendo as informações adequadas sobre o objetivo do exame, suas vantagens e benefícios para sua saúde.

Publicado

2009-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fernandes, J. V., Rodrigues, S. H. L., Costa, Y. G. A. S. da, Silva, L. C. M. da, Brito, A. M. L. de, Azevedo, J. W. V. de, Nascimento, E. D. do, Azevedo, P. R. M. de, & Fernandes, T. A. A. de M. (2009). Conhecimentos, atitudes e prática do exame de Papanicolaou por mulheres, Nordeste do Brasil . Revista De Saúde Pública, 43(5), 851-858. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000055