Prevalência de diagnóstico auto-referido de osteoporose, Brasil, 2006

Autores

  • Lígia Araujo Martini Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Nutrição
  • Erly Catarina de Moura Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde; Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis
  • Luana Caroline dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública; Curso de Nutrição
  • Deborah Carvalho Malta UFMG; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem
  • Marcelo de Medeiros Pinheiro Universidade Federal de São Paulo; Disciplina de Reumatologia. Departamento de Clinica Médica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000900014

Palavras-chave:

Osteoporose^i1^sepidemiolo, Fatores de Risco, Doença Crônica^i1^sprevenção & contr, Levantamentos Epidemiológicos, Brasil, Entrevista por telefone

Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência de osteoporose auto-referida (com diagnóstico médico prévio) e de fatores de risco e proteção associados. MÉTODOS: Estudo transversal baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). Foram entrevistados 54.369 indivíduos com idade >;18 anos residentes em domicílios servidos por pelo menos uma linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Estimativas de osteoporose segundo fatores socioeconômicos, comportamentais e índice de massa corporal foram estratificadas por sexo. Foram calculados riscos de ocorrência de osteoporose para cada variável individualmente, e em modelo multivariado, considerando-se odds ratio como proxy da razão de prevalência. RESULTADOS: A prevalência de osteoporose referida foi de 4,4%, predominantemente entre mulheres (7,0%), com idade >;45 anos, estado civil não solteiro e ex-fumante. Entre homens, ter mais de 65 anos, ser casado ou viúvo e sedentário associaram-se positivamente ao desfecho. CONCLUSÕES: Dentre os fatores associados à osteoporose, destacam-se aspectos modificáveis relacionados com a prevenção da doença, como a atividade física e tabagismo.

Publicado

2009-11-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Martini, L. A., Moura, E. C. de, Santos, L. C. dos, Malta, D. C., & Pinheiro, M. de M. (2009). Prevalência de diagnóstico auto-referido de osteoporose, Brasil, 2006 . Revista De Saúde Pública, 43(suppl.2), 107-116. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000900014