Febre amarela no Brasil: reflexões e hipóteses sobre a emergência em áreas previamente livres

Autores

  • Pedro Fernando da Costa Vasconcelos Instituto Evandro Chagas; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais; Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000046

Palavras-chave:

Febre Amarela^i2^sepidemiolo, Surtos de Doenças, Fatores Epidemiológicos, Zoonoses, Doenças Transmissíveis Emergentes, Vigilância Epidemiológica

Resumo

São descritos e discutidos fatores associados a emergência e dinâmica da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul nos anos de 2008 e 2009. A interação dos seguintes fatores foi fundamental para a emergência de febre amarela nesses estados: a grande população humana suscetível; a elevada prevalência de vetores e hospedeiros (primatas não humanos); condições climáticas favoráveis, sobretudo o excesso de chuvas no verão; a emergência de uma nova linhagem viral; e a circulação de pessoas ou macacos infectados em fase virêmica. Apenas um programa eficiente de vigilância pode prevenir ocorrências similares nesses estados brasileiros.

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Publicado

2010-12-01

Edição

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Como Citar

Vasconcelos, P. F. da C. (2010). Febre amarela no Brasil: reflexões e hipóteses sobre a emergência em áreas previamente livres . Revista De Saúde Pública, 44(6), 1144-1149. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000046