Quantos dos recém-nascidos de baixo peso de países emergentes são pré-termo?

Autores

  • Fernando C Barros Universidade Católica de Pelotas
  • Aluísio J D Barros Universidade Federal de Pelotas; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • José Villar University of Oxford; Nuffield Department of Obstetrics and Gynaecology
  • Alicia Matijasevich Universidade Federal de Pelotas; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Marlos R Domingues UFPel; Programa de Pós-Graduação em Educação Física; Departamento de Desportos
  • Cesar G Victora Universidade Federal de Pelotas; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000019

Palavras-chave:

Recém-Nascido de Baixo Peso, Prematuro, Países em Desenvolvimento, Revisão

Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência de recém-nascidos pré-termo entre os recém-nascidos de baixo peso ao nascer de países de renda média ou baixa. MÉTODOS: Em consulta a bases de dados (PubMed, LILACS, Google Scholar) foram procurados estudos sobre a prevalência de recém-nascidos a termo e pré-termo entre aqueles de baixo peso ao nascer conduzidos após 1990 em países emergentes. Modelos de regressão foram usados para avaliar a proporção de acordo com as prevalências de baixo peso. RESULTADOS: Com base em 47 estudos de 27 países emergentes, aproximadamente metade de todos os recém-nascidos com baixo peso seriam prematuros, em vez de um a cada três, como estimado em estudos anteriores à década de 1990. CONCLUSÕES: A estimativa de números substancialmente mais altos de prematuros com baixo peso tem importantes reflexos no planejamento em saúde, uma vez que esses recém-nascidos demandam cuidados especiais. Todavia, os achados são limitados pela falta de estudos populacionais.

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Publicado

2011-06-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Barros, F. C., Barros, A. J. D., Villar, J., Matijasevich, A., Domingues, M. R., & Victora, C. G. (2011). Quantos dos recém-nascidos de baixo peso de países emergentes são pré-termo? . Revista De Saúde Pública, 45(3), 607-616. https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000019