Uso do conhecimento tradicional para promover a inclusão socioeconômica de comunidades locais

Autores

  • Waldemiro Francisco Sorte Junior United Nations Development Programme; Poverty Practice, Bureau for Development Policy; International Policy Center for Inclusive Growth

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000030

Palavras-chave:

Plantas Medicinais, Medicina Tradicional, Etnofarmacologia, Academias e Institutos

Resumo

O artigo mostra o papel desempenhado por institutos públicos de pesquisa no Brasil na promoção da inclusão socioeconômica de comunidades locais por meio do uso do conhecimento tradicional e da medicina popular. Organizações não-governamentais e cooperativas são importantes para angariar recursos, defender os interesses das comunidades locais e influenciar mudanças no ordenamento jurídico. Entretanto, exigências de cunho legal relacionadas às Boas Práticas de Fabricação e à necessidade de comprovação da eficácia de medicamentos, impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tendem a demandar a intervenção de um instituto público de pesquisa capaz de auxiliar tais comunidades na aprovação e comercialização de medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais. Assim, institutos públicos de pesquisa são essenciais para realizar estudos científicos que comprovem a eficácia das plantas medicinais e para auxiliar as comunidades locais a criarem a infraestrutura necessária para atender às exigências da Agência quanto a Boas Práticas de Fabricação.

Downloads

Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

Comentários

Como Citar

Sorte Junior, W. F. (2012). Uso do conhecimento tradicional para promover a inclusão socioeconômica de comunidades locais . Revista De Saúde Pública, 46(3), 583-586. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000030