Efeito da eliminacao de doencas cronicas em individuos idosos

Autores

  • Alessandro Goncalves Campolina Universidade de Sao Paulo; Faculdade de Saude Publica
  • Fernando Adami Faculdade de Medicina do ABC; Departamento de Saude da Coletividade
  • Jair Licio Ferreira Santos Universidade de Sao Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto; Departamento de Medicina Social
  • Maria Lucia Lebrao Universidade de Sao Paulo; Faculdade de Saude Publica; Departamento de Epidemiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i3.76657

Resumo

OBJETIVO: Avaliar se a eliminação de determinadas doenças crônicas é capaz de levar à compressão da morbidade em indivíduos idosos. MÉTODOS: Estudo transversal analítico de base populacional realizado com dados oficiais secundários para o Município de São Paulo, em 2000, e dados obtidos a partir do estudo SABE: Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento. Foi utilizado o método de Sullivan para o cálculo de expectativas de vida livre de incapacidade. Tábuas de vida de eliminação de causas foram utilizadas para calcular as probabilidades de morte e incapacidade com a eliminação de doenças. RESULTADOS: Os maiores ganhos em expectativa de vida livre de incapacidade, com a eliminação de doenças crônicas, ocorreram no sexo feminino. Nos indivíduos de idade mais avançada, os ganhos dessa expectativa de vida ocorreram em função de um processo de compressão relativa da morbidade. Nos homens com idade de 75 anos, todas as doenças estudadas, com exceção da doença cardíaca e da hipertensão arterial sistêmica, levaram a um processo de expansão absoluta da morbidade, mas simultaneamente a um processo de compressão relativa da morbidade ao serem eliminadas. CONCLUSÕES: A eliminação de doenças crônicas na população idosa pode levar a uma compressão da morbidade em homens e mulheres idosos.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Campolina, A. G., Adami, F., Santos, J. L. F., & Lebrao, M. L. (2013). Efeito da eliminacao de doencas cronicas em individuos idosos. Revista De Saúde Pública, 47(3), 514-522. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i3.76657