O mal-estar na Epidemiologia moderna

Autores

  • Kenneth Rochel de Camargo Jr Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Medicina Social; Departamento de Planejamento e Administracao em Saude
  • Francisco Ortega Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Medicina Social; Departamento de Politicas e Instituicoes de Saude
  • Claudia Medina Coeli Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Saude Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i5.76710

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar o debate em curso na epidemiologia, evidenciando lados opostos na luta para definir o caminho nos próximos anos. Discussão entre epidemiólogos em meados dos anos 1990, que defendem que a epidemiologia deve necessariamente tratar de contexto amplo contra aqueles que acreditam que a ciência e a saúde pública são mais bem servidas focalizando o nível individual. O conceito de estilos de raciocínio de Ian Hacking foi usado como ferramenta teórica. A literatura foi revisada usando um conjunto nuclear de artigos como ponto de entrada, buscando os artigos que os citaram, e então seguindo as citações do conjunto resultante na base Scopus. Os argumentos principais, de acordo com níveis (ontológico, epistemológico, axiológico e pragmático), foram apresentados a fim de mostrar uma discordância ainda mais profunda, na própria concepção de ciência e da sua relação com questões sociais e políticas públicas.

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Publicado

2013-10-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Camargo Jr, K. R. de, Ortega, F., & Coeli, C. M. (2013). O mal-estar na Epidemiologia moderna. Revista De Saúde Pública, 47(5), 984-991. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i5.76710