Sintomas osteomusculares e desempenho ocupacional: um estudo entre músicos instrumentistas no contexto do Distrito Federal, Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v27i2p165-171Palavras-chave:
Terapia ocupacional, Dor musculoesquelética, Músico, Doenças ocupacionais.Resumo
Objetivo: Determinar a prevalência de sintomatologia osteomuscular entre músicos de uma universidade federal, verificando seu impacto sobre a participação em atividades de vida
diária e o desempenho de atividades laborais. Método: 26 músicos foram avaliados por meio do Questionário de Disfunção do Ombro, Braço e Mão e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A relação entre sintomatologia musculoesquelética e desempenho ocupacional foi avaliada por meio dos testes de Mann-Whitney, Teste de Correlação de Spearman e Teste de Chi-Quadrado. Resultados: Foi observado predomínio de queixas osteomusculares nas regiões dos membros superiores e tronco, com baixa procura dos músicos por tratamentos de saúde. Observaram-se diferenças significativas no desempenho de atividades de vida diária e realização de atividades relacionadas à prática musical entre participantes que apresentavam queixas osteomusculares em membros superiores. Conclusão: O desempenho da atividade musical pode levar a processos de adoecimento, influenciando as atividades laborais, e outras áreas do desempenho ocupacional.
Ações voltadas para a prevenção e tratamento de queixas osteomusculares são importantes para a elaboração de estratégias que visam preservar e promover a saúde desta população.