Estratégias utilizadas por cuidadores informais frente aos sintomas neuropsiquiátricos de idosos com demência.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i2p156-162Palavras-chave:
Demência/terapia, Doenças do sistema nervoso, Cuidadores, Idoso.Resumo
Estudo objetiva discutir as estratégias que os cuidadores informais utilizaram frente aos sintomas neuropsiquiátricos de idosos com demência. Uma amostra de 26 cuidadores respondeu um questionário sociodemográfico, o Inventário Neuropsiquiátrico (NPI) e informou sobre as estratégias psicossociais utilizadas frente aos distúrbios neuropsiquiátricos. Os resultados foram descritos em frequência. A média de idade dos cuidadores foi de 57,54 anos; 84,61% do sexo feminino; 50% filhos dos idosos; e o tempo médio como cuidador foi de 7,51 anos. Os sintomas mais prevalentes foram apatia, agitação/agressividade, ansiedade e depressão. Os cuidadores relataram estratégias próprias para abordar as alterações de comportamento, e dentre as mais frequentes destacaram-se não confrontar o idoso; distraí-lo; envolvê-lo em atividades; utilizar o diálogo. As intervenções psicossociais podem facilitar o gerenciamento das alterações comportamentais na demência e diminuir a sobrecarga em relação ao cuidado, sendo importante oferecer aos cuidadores informações que contribuam para o enfrentamento dessas alterações.