O brincar e a cultura popular: reflexões para a Terapia Ocupacional
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v33i1e216864Palavras-chave:
Brincar, Brincadeira tradicional, Cultura popular, Terapia ocupacionalResumo
Considerando o brincar como atividade humana, este artigo traz uma reflexão sobre as relações entre o brincar, as
brincadeiras tradicionais, a cultura popular e a terapia ocupacional, na busca por ampliar perspectivas no fazer terapêutico e na participação social de crianças e jovens. Parte-se do pressuposto de que o brincar é um fazer criativo, e que a perspectiva popular traz como proposta fundante a relação desse fazer com a ancestralidade cultural de povos historicamente oprimidos e subalternizados, que buscam em sua expressão combater a cultura do silêncio impostas pelas classes dominantes. A abordagem da Terapia Ocupacional para o brincar e as brincadeiras proposta aqui considera aspectos sociais, ambientais e valores do universo lúdico no desenvolvimento da prática, buscando contribuir para processos terapêuticos que explorem com as crianças seu relacionamento com o mundo e as conexões em esferas subjetivas que estão se movendo, fluindo, se articulando a valores que confrontam os processos hegemônicos de consumo, homogeneização e subalternização.
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