Controle químico de ovos e ninfas de Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: aleyrodidae)

Autores

  • Giuliana Etore do Valle IAC; Centro de Fitossanidade
  • André Luiz Lourenção IAC; Centro de Fitossanidade
  • José Polese Soares Novo IAC; Centro de Fitossanidade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000200013

Palavras-chave:

Bemisia argentifolii, Insecta, mosca branca, inseticidas

Resumo

Moscas brancas são pragas de diversas culturas, causam redução na produção e na qualidade do produto. Inseticidas, com diferentes modos de ação vêm sendo utilizados, sem muito sucesso. Neste trabalho avaliou-se a eficiência de inseticidas sobre ovos de diferentes idades (1, 3 e 5 dias) e de ninfas de 1° ínstar da mosca branca Bemisia tabaci biótipo B. Os experimentos foram realizados em condições de laboratório, sob temperatura de 25 ± 2°C e fotofase de 12 horas. Piriproxifem (75 mg L-1) atuou como excelente ovicida, sendo altamente eficiente, 3 dias de idade. Cartape (500 mg L-1) não teve efeito satisfatório, mas a 1000 mg L-1 foi eficiente em ovos com até 5 dias de idade. Quanto à ação sobre ninfas de 1° ínstar, para pulverizações na face superior das folhas, piriproxifem, a 75 mg L-1, apresentou eficiência na supressão da emergência de adultos, caracterizando presença de ação translaminar; buprofezim, cartape, acefato e fempiroximate não apresentaram eficiência no controle de ninfas. Quando aplicado na face inferior das folhas, buprofezim (375 mg L-1) apresentou eficiência comparável à de piriproxifem, impedindo a emergência de adultos.

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Publicado

2002-06-01

Edição

Seção

Entomologia

Como Citar

Controle químico de ovos e ninfas de Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: aleyrodidae) . (2002). Scientia Agricola, 59(2), 291-294. https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000200013