Umidade relativa de equilibrio e oxidação de lipídeos em farinhas de castanha do Pará, de macadâmia e de soja

Autores

  • L.G. do Prado-Filho USP; ESALQ; Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90161994000200023

Palavras-chave:

oxidação autocatalítica e enzímica, lipídeos, farinha, castanha do Pará, macadâmia, soja

Resumo

Foi estudada a oxidação de lipídeos adicionados a farinhas de castanha do Pará (Bertholleta excelsa), de macadâmia (Macadâmia integrifolia) e de soja (Glycine max) equilibradas nas atividades de água (Aa) 0,51; 0,57; 0,67; 0,75; 0,79 e 0,81, a 35°C. O substrato utilizado para quantificar tanto a oxidação autocatalítica como a oxidação enzímica foi o óleo de soja na proporção de 20% (p:p). Dois mecanismos de oxidação de lipídeos concorrem pelo substrato nas condições estudadas. A baixos valores de Aa - de 0,51 a 0,75 - o mecanismo mais eficiente é a autoxidação devida à maior exposição do substrato ao oxigênio e à menor mobilidade dos reagentes - enzima e lipídeo - nas reações de natureza enzímica. Em valores de Aa maiores - 0,79 e 0,81 - predomina a oxidação enzímica, e atua a proteção do substrato pela água, frente à ação do oxigênio. O índice de peróxido medido no transcurso de 6 dias apresenta máximos e mínimos devidos a reações secundárias atuando sobre produtos das reações primárias.

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Publicado

1994-08-01

Edição

Seção

Tecnologia Agroindustrial

Como Citar

Umidade relativa de equilibrio e oxidação de lipídeos em farinhas de castanha do Pará, de macadâmia e de soja . (1994). Scientia Agricola, 51(2), 357-362. https://doi.org/10.1590/S0103-90161994000200023