Fatores ecofisiológicos que afetam o comportamento do milho em semeadura tardia (safrinha) no Brasil Central

Autores/as

  • F.O.M. Durães EMBRAPA; CNPMS
  • RC. Magalhães EMBRAPA; CNPMS
  • J.D. Costa USP; ESALQ; Depto. de Agricultura
  • A.L. Fancelli USP; ESALQ; Depto. de Agricultura

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90161995000300014

Palabras clave:

Zea mays L., híbridos, ciclos, densidade, safrinha, grão-dreno

Resumen

O presente trabalho teve por objetivo avaliar as relações entre fonte de assimilados e grão-dreno, bem como o comportamento de fatores morfo-fisiológicos que limitam o rendimento de grãos em plantas de milho de diferentes ciclos (normal, precoce e superprecoce), cultivadas em semeadura tardia (safrinha), com três densidades (33 mil, 55 mil e 77 mil plantas/ha). Verificou-se a eficiência de híbridos de milho quanto à duração do crescimento e rendimento, nas fases vegetativa e reprodutiva. Os rendimentos em grãos variaram entre os híbridos e entre as densidades e foram significativamente superiores nas maiores densidades de cultivo, para os três híbridos avaliados. Valores máximos de índice de área foliar, dentro de híbrido, resultaram em maiores rendimentos de grãos e contribuíram para explicar a variação do acúmulo de matéria seca total e do grão. Todos os híbridos tiveram o enchimento de grãos incompleto, indicando inadequada oferta de assimilados durante essa fase, principalmente para o híbrido superprecoce. Isto sugere que a oferta foi inferior à capacidade de armazenamento na espiga e, nesse caso, além do rendimento de grãos, outros órgãos vegetativos ficaram prejudicados em seu desenvolvimento. As condições ambientais de cultivo de safrinha são subótimas para o desenvolvimento do milho, principalmente para os híbridos com características e comportamento de precocidade acentuada.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Publicado

1995-12-01

Número

Sección

Articles

Cómo citar

Fatores ecofisiológicos que afetam o comportamento do milho em semeadura tardia (safrinha) no Brasil Central . (1995). Scientia Agricola, 52(3), 491-501. https://doi.org/10.1590/S0103-90161995000300014