Resposta estomática ao aumento da concentração do CO2 atmosférico e ao estresse hídrico de espécies de Eucalyptus

Autores/as

  • Walter de Paula Lima USP; Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz; Depto. de Ciências Florestais
  • Paul Jarvis Edinburgh University; Institute of Ecology and Resource Management
  • Sophia Rhizopoulou University of Athens; Institute of General Botany; Department of Biology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000200005

Palabras clave:

fisiologia do eucalipto, eficiência do uso da água, tolerância à seca, adaptação ao aumento da concentração de CO2

Resumen

Cinco espécies de Eucalyptus (E. grandis, E. urophylla, E. Camaldulensis, E. torelliana e E. phaeotrica), dentre as dez espécies mais utilizadas em plantações florestais de larga escala, foram submetidas ao aumento do CO2 e à interação deste com estresse hídrico para avaliar seu comportamento estomático. As três primeiras espécies pertencem ao subgênero Symphyomyrtus, a quarta espécie é do subgênero Corymbia e o E. Phaeotrica pertence ao subgênero Monocalyptus. Mudas destas espécies com idade de 2,5 meses foram cultivadas em quatro pares de câmaras de topo aberto, com duas plantas de cada espécie por câmara e quatro repetições em duas concentrações de CO2: 350 ± 30 mimol mol-1 e 700 ± 30 mimol mol-1. Após 100 dias de crescimento nas câmaras, medições de trocas gasosas foram realizadas, após o que metade das plantas em cada câmara foi submetida ao estresse hídrico pela supressão da irrigação, permanecendo as demais plantas sob irrigação diária. O estresse hídrico reduziu a condutância estomática, a fotossíntese e as taxas de transpiração em todas as espécies. O efeito do estresse hídrico no fechamento dos estômatos foi similar em ambas as concentrações de CO2, embora os efeitos positivos do aumento do CO2 sobre a fotossíntese e a eficiência do uso da água se mantivessem por um período comparativamente mais longo. A taxa fotossintética do E. Phaeotrica permaneceu alta mesmo após o quarto dia do estresse hídrico. O estresse hídrico aumentou a fotoinibição da fotossíntese, medida por fluorescência da clorofila, que variou entre as espécies, assim como em relação à concentração de CO2. Os resultados mostram diferenças na resposta estomática entre espécies dos subgêneros Symphyomyrtus e Monocalyptus.

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Publicado

2003-01-01

Número

Sección

Plant Physiology and Biochemistry

Cómo citar

Resposta estomática ao aumento da concentração do CO2 atmosférico e ao estresse hídrico de espécies de Eucalyptus . (2003). Scientia Agricola, 60(2), 231-238. https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000200005