Dessorção de cobre em solo com carga variável

Autores/as

  • José Carlos Casagrande UFScar/CCA; Depto. de Recursos Naturais e Proteção Ambiental
  • Camila Beig Jordão USP/ESALQ; Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas
  • Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni USP/ESALQ; Depto. de Solos e Nutrição de Plantas
  • Otávio Antônio de Camargo IAC; Centro de Solos e Recursos Agroambientais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000200012

Palabras clave:

cobre, dessorção, força iônica, pH

Resumen

A adsorção de metais pesados aos solos é mais estudada do que sua dessorção. No entanto, o processo de dessorção está diretamente relacionado à disponibilidade dos elementos às plantas. A dessorção de cobre em amostras superficiais (0-0,2 m) e subsuperficiais (1,0-1,2 m) de um Latossolo Vermelho acriférrico foi estudada em dois valores de pH (4,5 e 7,5). Foram adicionados até 400 mg kg-1 de Cu em amostras incubadas por 4 e 12 semanas, tendo o CaCl2 como eletrólito suporte nas concentrações de 0,01 e 0,001 mol L-1. No pH mais elevado (7,5), em todos os períodos de incubação, as amostras adsorveram praticamente todo o cobre adicionado, indicando que o tempo de 24 h de agitação para se atingir o equilíbrio foi suficiente para atingir a adsorção máxima. A adsorção de Cu variou com o tempo de incubação do elemento com o solo. No pH mais baixo (4,5), a adsorção foi bem menor após 24 h de incubação. Após 4 e 12 semanas, as adsorções foram elevadas e semelhantes para todas as amostras, independentemente da profundidade e do pH. Para todas as doses estudadas, o efeito do tempo de incubação na adsorção de cobre pelo solo sobrepujou o efeito do pH. O fenômeno de histerese foi expressivo, sugerindo que o Cu forma ligações de alta energia com os colóides do solo. O cloreto de cálcio não foi eficiente para dessorver cobre nativo do solo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Descargas

Publicado

2004-04-01

Número

Sección

Soils and Plant Nutrition

Cómo citar

Dessorção de cobre em solo com carga variável . (2004). Scientia Agricola, 61(2), 196-202. https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000200012