Depressão por endogamia após quatro gerações sucessivas de autopolinização em abóbora

Autores/as

  • Antonio Ismael Inácio Cardoso UNESP/FCA; Depto. de Produção Vegetal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000200016

Palabras clave:

Cucurbita moschata, cucurbitáceas, auto-fecundação

Resumen

A estratégia utilizada no melhoramento genético visando híbridos F1 em abóbora é a obtenção de linhagens por autopolinização. Entretanto, a autopolinização aumenta a homozigose média das plantas, que não é a condição genética natural de espécies alógamas, e pode causar a "depressão por endogamia". Este trabalho teve como objetivo verificar se existe depressão por endogamia com sucessivas gerações de autofecundação (sem seleção) em abóbora cultivar Piramoita. Foram obtidas populações a partir da mistura de linhagens com uma a quatro gerações de autofecundação (obtidas pelo método SSD), a partir da população original 'Piramoita' (S0). O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com cinco tratamentos (diferentes gerações de autofecundação - S0 a S4), seis repetições e cinco plantas por parcela. Realizou-se análise de regressão, utilizando-se o coeficiente de endogamia de Wright (F) para medir o efeito do nível de homozigose sobre a perda de vigor. Houve redução linear do peso médio e comprimento de fruto e produção (número e peso) de sementes por fruto com o aumento no nível de homozigose. Entretanto a endogamia não afetou a qualidade das sementes (peso de 100 sementes e germinação).

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Publicado

2004-04-01

Número

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Cómo citar

Depressão por endogamia após quatro gerações sucessivas de autopolinização em abóbora . (2004). Scientia Agricola, 61(2), 224-227. https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000200016