Intensidade de chuva e persistência de Cloreto de Mepiquat no algodoeiro

Autores

  • Fábio Suano de Souza UNESP; FCA; Programa de Pós-Graduação em Agronomia
  • Ciro Antonio Rosolem UNESP; FCA; Depto. de Produção Vegetal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162007000200004

Palavras-chave:

algodão, regulador vegetal, altura de plantas

Resumo

Em parte das regiões onde se encontram as maiores áreas de algodão no Brasil atualmente, o índice pluviométrico está ao redor de 2.000 mm anuais, existindo risco de ocorrer lavagem do Cloreto de Mepiquat (CM) das folhas do algodoeiro antes de ser absorvido pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a lavagem do CM aplicado no algodoeiro por diferentes laminas de chuva simulada. Os tratamentos constaram de três doses do regulador à base de cloreto de mepiquat: 0, 15.0 e 30.0 g ha-1 e quatro lâminas de chuva simulada: 5, 10, 20 e 40 mm, mais um tratamento sem chuva. Foram utilizados vasos de 12 litros de capacidade e a cultivar Delta Opal. Os parâmetros avaliados foram: altura de plantas, número de ramos reprodutivos, massa de matéria seca, retenção de estruturas reprodutivas e área foliar. Quanto maior a intensidade de chuva ocorrida após a aplicação do regulador maior foi o comprometimento da ação do produto, que repercutiu em interferência no crescimento das plantas. Chuvas de 5.0 mm, ocorridas 90 minutos após a aplicação do cloreto de mepiquat, já causaram prejuízo na ação do produto no crescimento do algodoeiro, sendo o efeito maior com o aumento da quantidade de chuva simulada.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Fitotecnia

Como Citar

Intensidade de chuva e persistência de Cloreto de Mepiquat no algodoeiro . (2007). Scientia Agricola, 64(2), 125-130. https://doi.org/10.1590/S0103-90162007000200004