Variabilidade genética e análise de pedigree em genótipos elite brasileiros de feijoeiro comum

Autores

  • Ana Lilia Alzate-Marin Universidade Federal de Viçosa; BIOAGRO
  • Márcia Regina Costa Universidade Federal de Viçosa; BIOAGRO
  • Aloísio Sartorato Embrapa Arroz e Feijão
  • María José Del Peloso Embrapa Arroz e Feijão
  • Everaldo Gonçalves de Barros Universidade Federal de Viçosa; Depto. de Biologia Geral
  • Maurilio Alves Moreira Universidade Federal de Viçosa; Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000200012

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L., cultivares Andinos, cultivares Mesoamericanos, marcadores moleculares RAPD, distâncias genéticas

Resumo

Diversidade genética é um pré-requisito em qualquer tipo de programa de melhoramento. No entanto, os melhoristas tendem a se concentrar em alguns genótipos que reúnem características de interesse e estes são usados em diversos programas de melhoramento. Os programas de melhoramento do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) não são diferentes quanto a esse aspecto. Visando o estudo da variabilidade genética, 21 cultivares-elite dos Ensaios Regionais de Feijão coordenados pela Embrapa Arroz e Feijão, foram caracterizados com marcadores moleculares Random Amplified Polymorphic DNA (RAPD). Também, os pedigrees dos 21 cultivares elite foram pesquisados com o objetivo de estudar os progenitores usados no seu desenvolvimento. Baseado nos dados de distância genética, um gráfico de dispersão foi construído e três grupos foram identificados: 1) grupo I, formado pelas linhas 1, 9 e 10, com baixa diversidade genética entre si (0,00 a 0,06), originadas de 11 progenitores de origem Mesoamericana; 2) grupo II, formado por 17 linhagens com distâncias genéticas variando de 0,03 a 0,33, originadas de 50 progenitores, a maioria de origem Mesoamericana; e, 3) grupo III, formado pelo cultivar PR 93201472 (linhagem 21), que tem os cultivares 'Pompadour' (origem Andina) e 'Irai' (origem desconhecida) como seus progenitores. As distâncias genéticas entre PR 93201472 e os outros 20 cultivares variaram entre 0,68 e 0,93. De acordo com seus pedigrees, os cultivares 'Carioca', 'Cornell 49-242', 'Jamapa', 'Tlalnepantla 64', 'Tara' e 'Veranic 2', todos de origem Mesoamericana, foram os progenitores mais empregados na geração das linhagens do grupo II.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Genética e Melhoramento de Planta

Como Citar

Variabilidade genética e análise de pedigree em genótipos elite brasileiros de feijoeiro comum . (2003). Scientia Agricola, 60(2), 283-290. https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000200012