Ceras e embalagem plástica na conservação pós-colheita do maracujá-amarelo

Autores

  • Wagner Ferreira da Mota UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Luiz Carlos Chamhum Salomão UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Paulo Roberto Cecon UFV; Depto. de Informática
  • Fernando Luiz Finger UFV; Depto. de Fitotecnia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000100008

Palavras-chave:

Passiflora edulis f. flavicarpa, perda de água, atmosfera modificada

Resumo

O período de comercialização do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), principalmente para consumo "in natura", é reduzido devido a rápida modificação de sua aparência. Esta perda de qualidade e de valor comercial, ocorre em razão da intensa atividade respiratória e da elevada perda de água. Este trabalho objetivou avaliar a influência do uso da atmosfera modificada, por meio do uso de emulsões de cera e filme plástico na vida de prateleira do maracujá-amarelo. O filme plástico (Cryovac D-955) foi o mais eficiente em reduzir a perda de matéria fresca e o murchamento dos frutos, além de manter maior massa de matéria fresca da casca e do fruto e maior potencial osmótico da polpa ao longo do período de armazenamento. Entretanto, não foi eficiente no controle de podridões. O emprego da cera Sparcitrus (22-23% polietileno/resina maleica, solvente orgânico) condicionou injúria nos frutos, elevada perda de matéria fresca, murchamento e menor potencial osmótico da polpa; além disso, essa cera manteve maior concentração de ácido e menor relação sólidos solúveis totais/acidez titulável. Dentre as ceras, destacou-se a Fruit Wax (18-21% cera carnaúba, solvente água), com menores perdas de matéria fresca, murchamento e podridões dos frutos.

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Publicado

2003-02-01

Edição

Seção

Fitotecnia

Como Citar

Ceras e embalagem plástica na conservação pós-colheita do maracujá-amarelo . (2003). Scientia Agricola, 60(1), 51-57. https://doi.org/10.1590/S0103-90162003000100008