Emergência e crescimento do milho e da soja sob estresse salino

Autores

  • Flávio Favaro Blanco Embrapa Meio Norte
  • Marcos Vinícius Folegatti USP; ESALQ; Depto. de Engenharia Rural
  • Hans Raj Gheyi UFCG; CTRN; Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola
  • Pedro Dantas Fernandes UFCG; CTRN; Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162007000500001

Palavras-chave:

Zea mays, Glycine max, tolerância, solução do solo

Resumo

A emergência e o crescimento inicial podem ser severamente afetados pela salinidade, principalmente para culturas sensíveis. O objetivo do presente estudo foi verificar a tolerância do milho e da soja à salinidade da água de irrigação (CEi) nas fases de emergência e desenvolvimento inicial das plantas. Sementes de milho, híbrido 'AG-6690', e soja, cv. 'Conquista', foram semeadas em vasos contendo material de solo franco-arenoso e irrigadas com água de níveis crescentes de salinidade, variando de 0,3 a 5,9 dS m-1, totalizando nove níveis de CEi obtidos pela adição de cloreto de sódio e de cálcio em proporções equivalentes, exceto para CEi = 0,3 dS m-1 (água de torneira). A emergência do milho não foi afetada pela salinidade da água, mas o desenvolvimento das plantas foi reduzido para CEi acima de 1,5 dS m-1. A emergência e o crescimento da soja foram reduzidos pela salinidade, sendo mais tolerante na fase de emergência (CEi = 2,7 dS m-1) do que no desenvolvimento inicial das plantas (CEi = 1.0 dS m-1). A salinidade da solução do solo (CEs) foi linearmente correlacionada à CEi e afetou o crescimento do milho e da soja para CEs acima de 3 e 2 dS m-1, respectivamente.

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Publicado

2007-10-01

Edição

Seção

Engenharia Agrícola

Como Citar

Emergência e crescimento do milho e da soja sob estresse salino . (2007). Scientia Agricola, 64(5), 451-459. https://doi.org/10.1590/S0103-90162007000500001